segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Entrevista a Sandra Sequeira por Nídia Faria


Sandra Sequeira é uma pintora de sucesso já aos trinta e seis anos. O seu trabalho mais recente, rico em movimento e em cores, animou a galeria AZO no Alegro desde dia oito de Janeiro até dia onze de Fevereiro deste ano. Fez mais de vinte exposições em Portugal e tem tido grande sucesso com a sua arte.



“Arte é deitar cá para fora o que se passa cá dentro.”



É com uma atitude modesta e com um à-vontade enorme, quase ingénuo, que a artista Sandra Sequeira nos brinda na galeria AZO no Centro Comercial Alegro em Alfragide com uma entrevista sobre pintura, onde nos revela a fórmula perfeita que usa para viver da sua arte: não ter pressa, dar um passo de cada vez, e pintar pintar pintar. Colorida, emotiva e flexível, Sandra encara a tela em branco como uma nova oportunidade para criar. Em cada quadro conta uma história sobre si e sobre os que a rodeiam, havendo quem as considere tão deliciosas quanto algodão doce. Fomos perceber como a partir de uma simples tela e de um leque de tintas se constrói um reflexo mais colorido e guloso do mundo, capaz de povoar a imaginação de miúdos e graúdos.



1. Sei que começou a desenhar mais a sério aos doze anos. O que é que já fazia com essa idade?

Fui para aulas de pintura com uma pintora. Durante anos a única coisa que eu podia fazer era copiar e copiar. Tinha fotos para copiar, pintando o mais próximo possível à imagem. Quando se está a aprender é preciso copiar para se corrigir a noção das formas e para se saber algumas regras e técnicas. Tive estas aulas mais ou menos até ao décimo ano, quando escolhi a área de artes.


2. Quando escolheu essa área, não hesitou sequer?

Não. Não me passou outra coisa pela cabeça.


3. Nunca lhe preocuparam as dificuldades que poderia vir a enfrentar enquanto artista?

Eu acho que essas preocupações, nessas idades, não nos passam muito pela cabeça, e normalmente são os nossos pais que nos pegam um bocado essas inquietações. Contudo, comigo eram assim: “bem, tens de fazer alguma coisa de que gostes. E tens de tirar um curso.” E não me passaria pela cabeça não o fazer. Mas nunca tiveram essa outra postura, portanto fui sempre em frente com aquilo de que gostava, sem nunca pensar muito nas consequências.


4. O que é que a atraiu na pintura?

Eu gostava de artes, gostava de pintar, mas não foi uma coisa muito premeditada. Foi um percurso muito fluído. Não tinha dúvidas de que queria ir para Artes. Depois, no fim, perguntava-me: “vou para Belas Artes? Vou para Arquitectura?” O que fui fazer? Fui para Arquitectura de Moda. No dia em que tinha de ir fazer a prova específica para concorrer a arquitectura de moda, esqueci-me de ir. Então, concorri ao IADE e entrei. Foi lá que me formei em Design de Moda. Depois de acabar o curso fiz as pós-graduações em Comunicação de Moda e em Projectos de design de Moda. Foi de loucos porque eu fiz as duas pós-graduações no mesmo ano.


5. O que fazia exactamente na faculdade?

Entre muitas outras disciplinas, História de Artes, História do Design, moldes, projectos de moda, onde tínhamos de criar constantemente colecções. Aprendi a comunicar através da moda, e com a moda. Há muita coisa por trás de uma colecção


6. Como veio parar às telas?

Eu tinha imensos trabalhos práticos de desenho e pintura, e basicamente o curso foi passado até às quatro ou cinco da manhã a desenhar desenhar desenhar e a pintar pintar pintar. E houve uma altura que me apeteceu, em vez de desenhar coisas relativas ao curso, pegar numa tela e pôr-me a inventar! Comecei por fazer algumas telas a óleo, mas não adoro o cheiro. Não adoro o ter de limpar os pincéis com água raz. Ainda por cima tenho imensas alergias respiratórias, e quando experimentei o acrílico nunca mais toquei nos óleos. Nunca mais quis outra coisa! Achei delicioso. Alguns dos meus projectos depois do curso focaram-se na moda como forma de arte. Tratava-se basicamente de vestidos que eram telas pintadas à mão. Eu nessa altura devia ter os meus vinte e um anos, vinte e dois. Os vestidos foram um sucesso. Surgiram vários pedidos de encomendas de fatos pintados.


7. Onde fez a sua primeira exposição de arte?

A primeira, no final do curso, foi no Planetário, em Belém. Depois na Moda Chiado. No Portugal Fashion, e tinha as roupas em algumas lojas, como Gardenia. Comecei a pintar quadros e a fazer roupa, duas coisas que me davam muito prazer. Porém, a roupa provocava-me mais stress, porque estava dependente de costureiras, de muita gente. Comecei a perceber que não só tinha muito mais prazer com a pintura, como a pintura estava a ser muito assediada. Então, gradualmente, comecei a pintar mais e mais, ia trabalhando mais a tela e menos em moda. Às tantas, já estava só a pintar e a expor.


8. Era fácil expor os seus quadros?

Sim. Não acho que tenha alguma vez considerado isso uma coisa muito difícil. Podia não conseguir expor, no início, em sítios como a AZO, mas tinha alternativas. Por exemplo, na FIA, a Feira Internacional de Artesanato, onde expus inclusive alguns vestidos pintados e quadros meus. As pessoas não podem é começar logo a querer tudo. Foi tudo muito fluído, nunca forcei nada. As pessoas às vezes diziam-me: “não é complicado? Há tanta gente a sair de Belas Artes, sem conseguir expor, sem conseguir fazer disso vida. Como consegues tu fazer da pintura vida?” Portas há muitas. Se estão fechadas, é para se abrirem.


9. Hoje, considera-se mais pintora, desenhista, artista, contadora de histórias?

Pintora. E bailarina, às vezes.


10. Porquê bailarina?

Porque desenvolvo com mais duas pessoas, uma delas minha irmã, um projecto de teatro com crianças (ARBÁ-danças). Cada uma de nós contribui de acordo com a sua área. A minha prende-se mais com a criatividade (a artista desempenha aí os papéis de produtora, co-encenadora, intérprete e figurinista). No caso da minha irmã, Cláudia, a área dela é a dança. E a nossa colega Sara com o teatro. Complementamo-nos. E depois há espectáculos. Não só cativamos as crianças como os adultos.


11. A forma como pinta remete-nos para o mundo dos sonhos, convida à imaginação, materializa uma realidade algo distorcida, mas encantadora. Conta histórias através das suas telas?

Todos os quadros contam uma história. Antes de ter filhos contava outras histórias, mas todos eles contam histórias. Eu olho para os meus quadros anteriores e recordo-me de sentimentos, de experiências, de fases. Eles contam a minha vida, reflectem a maneira como me sinto. Por exemplo, a minha disposição influencia a forma como eles saem e os temas têm a ver com o que vivi nos últimos tempos. É assim.


12. Por exemplo, reparei que desenha muitas árvores. Há mesmo um quadro onde a única figura é uma árvore frondosa, cujas formas lembram os contornos de uma mulher, e cujas folhas lembram o cabelo encaracolado… A árvore sugere uma certa feminilidade.

A árvore é simbólica. Às vezes sem sabemos ao certo qual é esse simbolismo. É fruto da inspiração do momento. No final, depois de olhar para um quadro que nem sei bem por que é que fiz, às vezes, ele diz-me alguma coisa sobre mim. Nem sempre é explícito, mas é isso que acontece. Há dias em que sei como estou e transmito isso no quadro, e há outros em que é através do quadro que eu descubro como é que estou.


13. Há outros elementos que tende a repetir nas suas telas, como cães, gatos, portas, janelas, varandas.

Gatos nem tanto, apesar de achar o gato um animal super bonito. Acho giro vê-los nas janelas dos outros. Porém, não são uma experiência muito boa lá em minha casa. Tive duas cadelas. A primeira, que já morreu, era a dos meus sonhos. Era gente para mim, mas tinha um defeito terrível. Era um cão de caça, e trazia gatos para casa… Agora, a cadelinha que tenho é a filha da primeira, só que não tem instinto de caçadora. Esta foge de gatos.


13.1. Será que é essa a cadela que representa tantas vezes nos seus quadros?

É, sim. Se bem que há um quadro em que represento o cão da minha irmã, o Elias. É uma das paixões da minha irmã, e ela é uma das minhas paixões…


14. Repara-se que tem uma preferência pelo número nove, com que baptiza a maior parte das portas que pinta… Foi coincidência?

Não. Gosto muito do número nove. É um número fortíssimo. Além disso, foi a data em que me casei. Lembro-me de que antes de me casar, punha outros números. Em noventa e oito punha portas com noventa e oito para se identificar aí a data da criação do quadro. Ou punha o meu número de aluna. Tinham sempre um significado.


15. Também faz ilustrações para livros infantis. Entre a moda e as telas, quando é que se interessou por ilustração? Terá sido quando se tornou mãe, ou mesmo antes?

Já tinha os dois primeiros. Deve ter sido em dois mil e sete. Pensei em escrever e ilustrar um livro infantil. Fui a umas poucas editoras e pediram-me logo ilustrações para um livro. Entretanto, não tenho tido muito tempo para me dedicar à ilustração.


16. As pinturas que rechearam a exposição recente na AZO do Alegro foram apenas inspiradas na sua vida, nos seus filhos, na realidade, ou também em alguns sonhos?

Bem, essencialmente na vida real, mas também em sonhos. Eu sonho muito acordada...


17. Antes de começar a pintar, segue algum ritual? Tem alguma altura do dia em que prefere trabalhar ou que lhe dá maior inspiração?

Não tenho nenhum ritual de que me lembre. Só preciso de estar sozinha enquanto penso ou planeio o que vou fazer, depois já posso estar com companhia.


18. Pinta todos os dias, ou faz pausas?

Há dias em que pinto muito. Tenho alturas em que não pinto nada. Tenho fases.


19. De onde surgiu o título “No Alto da Montanha” para a actual exposição?

Era o nome de um quadro que era suposto estar aqui, mas foi preterido por outro, então ficou o título sem o quadro. Eu ponho sempre o título de um quadro que eu acho que transmite aquilo que é a exposição, aquilo que é o mais importante da exposição. Por exemplo, na exposição “A Fada e o Cão” as telas, de uma forma ou de outra, pareciam fazer parte de um conto de fadas! Esta aqui tem muito mais a ver com os espaços, com a montanha, com as árvores, com o que pode estar lá em cima. Por isso fazia todo o sentido.


20. A Sandra passa também a ideia de gostar de retratar Lisboa. Muitos dos seus quadros lembram as ruas de Alfama, com varandas de metal, os estendais e as flores às janelas, os candeeiros nas ruas...

Sim, adoro Lisboa. Houve uma altura em que Lisboa estava ainda mais presente, com janelas, estendais, muitos mais do que agora.


21. A montanha tem algum significado para si? Alguma viagem?

Foi uma altura em que estive nos Picos da Europa e depois fiz uma data de quadros que têm um bocadinho a ver com isso.


22. O que pretendia transparecer com estes quadros? Tinha alguma mensagem ou alguma sensação que quisesse passar para o público, ou desejava transparecer somente como se sentia na altura?

Tem muito mais a ver com o meu estado de espírito. Por exemplo, o quadro “Nas Nuvens”, com as casinhas no topo da montanha, com o sol lá no cimo, transmitem uma certa paz. Mas essa sensação de paz surge se eu sentir paz no momento em que pinto. Se, pelo contrário, eu estiver com toda a energia, imparável, o meu quadro parece um furacão, e as cores têm fogo. Podia perfeitamente contrapor este quadro, nas nuvens, com um em que desenho uma mulher no deserto. Naquela altura eu sentia-me assim, um furacão. Acaba por ser um autoretrato ou um reflexo meu. No quadro “A Mulher no Deserto” parece que essa mulher é capaz de levar tudo à frente dela. Destemida. Imparável.


23. O que significa para si ter à sua frente uma tela branca?

É o poder criar. Às vezes acontece-me fazer o desenho na tela e, por alguma razão não gosto de terminá-lo passado algum tempo, porque já não sinto o que sentia quando o comecei. Geralmente o desenho fica como ficou, porque apetece-me criar e a seguir pintar. Por isso, um desenho antigo já não é criar, é produzir.


24. Já aconteceu expor algum desenho seu, sem pintura?

Não. Os meus desenhos são meia dúzia de traços que eu sei o que pintar ali a seguir. Eu quase não desenho. Se há algum que me apetece pintar, pinto, senão apago e faço outro desenho.


25. Já expôs fora de Portugal?

Não, nem nunca tentei. Um passo de cada vez, não vale a pena stressar. Era bom, mas ainda não aconteceu.


26. Das mais de vinte exposições que já fez, lembra-se de alguma que lhe tenha dado um prazer especial?

Várias. Lembro-me de uma que, se calhar, foi a melhor de todas, e que foi, de certeza, aquela que me deu mais prazer. Foi feita no Espaço X, que era um espaço sem nome, no centro de Cascais. Tratava-se de um edifício que ia ser demolido, faltavam poucos meses. Ligaram-me da Câmara de Cascais a dizer que o edifício ia ficar de pé pouco tempo, que tinha umas salas enormes, e que eu tinha a oportunidade de, naquele momento, fazer o que quisesse com ele. Não hesitei, mas tive de começar logo. Eu não tinha quadros suficientes porque o espaço era brutal, então o que fiz? Fiz uma exposição que se chamou “Arte em Movimento Arte em Crescimento”, e eu estava a pintar lá. Metade dos quadros estavam prontos, pintados, mas o espaço estava recheado de telas em branco, penduradas na parede. E eu ia tirando uma de cada vez, e passava lá os dias inteiros a pintar a pintar a pintar a pintar. Saíram de lá quadros fantásticos. Passei lá uns tempos tão engraçados… Fui pegar num edifício que estava todo sujo e limpar o chão, retocar as paredes e colocá-las em condições, abrir as portas, levar os materiais e pintar sem parar. Depois fiz o encerramento da exposição, que correu muito bem. Foi daí que saiu um dos quadros mais magníficos que alguma vez fiz, que foi “A Última Ceia de Cristo”, onde Jesus está algo diferente, com estrelinhas na cabeça. Estive dias e dias a fazê-lo.


27. Porquê esse nome? De onde lhe surgiu a ideia? Acredita em Deus, ou foi por não acreditar que o fez desta forma humorística, provocadora?

Dei-lhe esse título porque acho que é algo bonito, mas apetecia-me ao mesmo tempo brincar um pouco com isso. Como não acredito, não me fez confusão brincar. É quase como se fosse um grupo de amigos a assistir ao jogo da bola e a conviver.


28. Na exposição “No Castelo Amarelo” que ocorreu de dia seis a trinta de Abril no ano passado disse que as telas expostas eram doces, que contavam histórias e que nos povoam os sonhos. Podem as telas realmente ter sabor?

Sim. Pelo menos há quem as veja e diga que são algodão doce.


28.1. E os quadros que expôs na AZO, que sabor têm?

É complicado. Eu gosto tanto de comer e de cozinhar, não sei que sabor lhe dar. Um prato colorido, de certeza absoluta. Dou sempre cor àquilo que invento. Seria mais um arroz cor-de-rosa com frango de caril, e um molhinho assim ao lado de amoras com pinhões, e com queijo de cabra na salada. Se fosse uma sobremesa: um gelado de limão ou uma mousse de chocolate.


29. Quando termina um quadro, o que é mais importante para si?

Sentir que o terminei. Fico muito tempo a olhar para ele até sentir que o terminei. Às vezes, mesmo depois de o assinar, acrescento qualquer coisa. E depois ainda fico algum tempo a mirá-lo, só quando o tiro de cavalete é que sei que já está pronto.


30. Como é que define arte?

Arte é deitar cá para fora o que se passa cá dentro.


31. E como se define a si enquanto artista? Por exemplo, em três palavras?

Colorida. Flexível, porque a minha pintura é flexível, por exemplo, a linha das casas são flexíveis. E emotiva, porque são as emoções que de alguma forma criam os quadros, e é também o que todos eles transmitem…

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

"Influências"


título/ "Alguém Vs. Nós"
técnica/ óleo s/ tela

Criação Vs. Evolução
Destino Vs. Selecção
Alguém Vs. Nós

DISPONÍVEL






título/ "Ama-Deus"
técnica/ óleo s/ tela

Será que Mozart Ama-Deus ?
Será que Deus ama Mozart ?
Será Mozart Deus ?

DISPONÍVEL






título/ "arquitecto de sonhos"
técnica/ acrílico s/ tela

Qual o propósito do génio criador senão materializar os seus sonhos ?

DISPONÍVEL






título/ "demasiado humano"
técnica/ óleo s/ tela

Pensar de forma diferente da esperada.
Eis a liberdade de espírito do homem do futuro!

DISPONÍVEL






título/ "dom de Cervantes"
técnica/ acrílico s/ tela

Qual será o maior dom de Cervantes ?
Quixote ou o seu génio ?

DISPONÍVEL






título/ "existência sobre xadrez"
técnica/ óleo s/ tela

Ao tomarmos o segredo do sucesso pela estratégia, porque não ocupar o lugar de Rei no xadrez da vida ?

DISPONÍVEL






título/ "não ser Shakespeare"
técnica/ acrílico s/ tela

Resumir a vida a um teatro implica não ser Shakespeare!
Quem trata nos bastidores de todos os imprevistos ?

DISPONÍVEL






título/ "pessoa em Fernando"
técnica/ acrílico s/ tela

Que pessoa existe em Fernando?
Que transforma a vida em poesia e a poesia em vida?
Existe Fernando onde existe pessoa, existe pessoa onde existe vida, e onde existe vida tem de existir poesia!

VENDIDO






título/ "Port Dali"
técnica/ acrílico s/ tela

É impossível que na rota da viagem pela pintura não se faça escala em Dali!

DISPONÍVEL






título/ "Reflexão metamórfica"
técnica/ acrílico s/ tela

Tal como uma rocha que se descobre mármore também um pensamento se aperfeiçoa.
Quanto mais polido - mais valioso!

VENDIDO






título/ "Ser Ali"
técnica/ acrílico s/ tela

Temer-me ou desafiar-me ?
Ser apenas ou ser Ali ?

DISPONÍVEL






título/ "sonhar acordado"
técnica/ óleo s/ tela

Ter planos para os sonhos ou ter sonhos para os planos ?
Sonhar acordado ou planear sonhar ?
Vinci sonhou Leonardo e este planeou Vinci.

DISPONÍVEL






título/ "tempero do intelecto"
técnica/ acrílico s/ tela

Tal como a marcha, a vida precisa de sal.
Jornada pela concentração da verdade por evaporação da ilusão.

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Exposição de Pintura - "Influências" de Rui Carruço

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"No alto da montanha"


título/ "a árvore"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "a minha amiga"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "alfama"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "as minhas estrelas"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "carolina"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "castelo"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "elias"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "menino à janela"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "nas escadas"
técnica/ acrílico s/ tela

VENDIDO





título/ "nas nuvens"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "neve"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "no campo"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "nove"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "outono"
técnica/ acrílico s/ tela

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título/ "vento"
técnica/ acrílico s/ tela

VENDIDO


Exposição de Pintura - "No alto da montanha" de Sandra Sequeira

"Novas Pinturas"


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VENDIDO



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Exposição de Pintura - "Novas Pinturas" de Jayr Peny

"Verdade sem véu"